quarta-feira, abril 16, 2008

the end

This is the end

Beautiful friend

This is the end

My only friend, the end

quinta-feira, abril 03, 2008

É tão bom

Vale a pena ver
castelos no mar alto
Vale a pena dar o salto
pra dentro do barco
rumo à maravilha
e pé ante pé desembarcar na ilha
Pássaros com cores que nunca vi
que o arco-íris queria para si
eu vi
o que quis ver afinal

É tão bom uma amizade assim
Ai, faz tão bem saber com quem contar
Eu quero ir ver quem em quer assim
É bom pra mim e é bom pra quem tão bem me que

Vale a pena ver
o mundo aqui do alto
vale a pena dar o salto
Daqui vê-se tudo
às mil maravilhas
na terra as montanhas e o mar as ilhas
Queremos ir à lua mas voltar
convém dar a curva
sem se derrapar
na avenida do luar

sexta-feira, março 14, 2008

sete coisas sobre mim

Eh prima, este desafio é um pouco difícil, por isso levei algum tempo...

1. A coisa mais importante para mim é a amizade. Por isso, sou muito amiga dos meus amigos.

2. Faço anos no mesmo dia da Madonna e nasci no dia que o Elvis morreu. Isto poderia dizer muita coisa, mas a verdade é que canto pessimamente.

3. Se pudesse, ia ao cinema todos os dias. Acho que se aprende muito observando e reflectindo sobre os filmes.

4. Sou muito tímida quando conheço uma pessoa pela primeira vez.

5. Para mim, pintar é definitivamente, uma terapia.

6. Se tenho um livro nas mão, não me sinto sozinha.

7. Sou muito-muito sensível, por vezes até demais.

Agora gostaria de lançar este desafio à Mood; à Sara; à Carla; à t-shelf ao Luís e a todos os que visitam este blog.

segunda-feira, março 10, 2008

"Gel" na Antena 3

Gostava de deixar aqui um protesto de indignação para esse tipo a quem chamam "Gel" do programa televisivo da Sic Radical "Vai tudo abaixo!" que hoje de manhã, numa entrevista à Antena 3, disse a respeito dos professores:
" Só vai para professor quem não sabe fazer mais nada."
" Os professores não fazem nenhum."
" Na escola onde andei (Odivelas) havia 97% de professores com depressão, por causa da indisciplina, e nós (alunos) passavamos a vida a fazer pior para ver qual era o 1º professor a chorar na sala de aula".
Ora, depois de ler isto tenho a dizer que este rapaz é um IGNORANTE que para aí anda e que as pessoas devem pronunciar-se quando sabem do que falam. Proibo toda e qualquer pessoa de pronunciar o nome deste indivíduo aqui na minha casa e muito menos o programa dele que não tem graça nenhuma. Sim, isto também é para ti Jorge.

A Marcha de Indignação

Tenho muito orgulho de dizer que fiz parte de uma marcha com 100 mil colegas a exercer a mesma profissão que eu. Mesmo que não tenham sido 100 mil, numa coisa eu acredito, estamos mais unidos do que nunca e há que ter coragem, confiança e força para o que aí vem. Não podia haver um dia mais apropriado do que o dia da Mulher. Valeu as filas para comprar bilhetes no barco e no metro. Valeu as horas de pé e as dores nas pernas. Valeu o olhar para o lado e sentir que existem muitos iguais a nós que sofrem, mas que não desistem de LUTAR. Fizemos SILÊNCIO pelos que morreram a dar aulas, sem lhes ter sido consedida a possibilidade de ficar em casa por estarem doentes. Gritámos pelos que quiseram lá estar e que não puderam. Parabéns a todos os colegas e amigos presentes.
A seguir foi uma noite revivalista com os The Cure. Não foi mau, mas esperava mais.

sexta-feira, março 07, 2008

este livro que leio...


segunda-feira, fevereiro 25, 2008

o estado da arte

Violência nas escolas por Alice Vieira

Li num jornal que a senhora ministra da Educação está contente. E, quando os nossos governantes estão contentes, é como se um sol raiasse nas nossas vidas.
E está contente porque, segundo afirmou, a violência nas escolas portuguesas, afinal, não existe.
Ao que parece, andamos todos numa de paz e amor, lá fora é que as coisas tomam proporções assustadoras, os nossos brandos costumes continuam a vingar nos corredores de todas as EB, 2/3, ou como é que as escolas se chamam agora. Tenho muita pena de que os nossos governantes só entrem nas escolas quando previamente se fazem anunciar, com todas as televisões atrás, para que o momento fique na História. É claro que, assim, obrigada, também eu, anda ali tudo alinhado que dá gosto ver, porque o respeitinho pelo Poder é coisa que cai sempre bem no coração de quem nos governa, e que as pessoas gostam de ver em qualquer telejornal.
Mas bastaria a senhora ministra entrar incógnita em qualquer escola deste país para ver como a realidade é bem diferente daquela que lhe pintaram ou que os estudos (adorava saber como se fazem alguns dos estudos com que diariamente se enchem as páginas dos jornais) proclamam. É claro que não falo daquela violência bruta e directa, estilo filme americano, com tiros, naifadas e o mais que houver.
Falo de uma violência muito mais perigosa porque mais subtil, mais pela calada, mais insidiosa.
Uma violência mais "normal".
E não há nada pior do que a normalização, do que a banalização da violência.
Violência é não saberem viver em comunidade, é o safanão, o pontapé e a bofetada como resposta habitual, o palavrão (dos pesados...) como linguagem única, a ameaça constante, o nenhum interesse pelo que se passa dentro da sala, a provocação gratuita ("bata-me, vá lá, não me diga que não é capaz de me bater? Ai que medinho que eu tenho de si...", isto ouvi eu de um aluno quando a pobre da professora apenas lhe perguntou por que tinha chegado tarde...)
Violência é a demissão dos pais do seu papel de educadores - e depois queixam-se nas reuniões de que "os professores não ensinam nada".
Porque, evidentemente, a culpa de tudo é sempre dos professores - que não ensinam, que não trabalham, que não sabem nada, que fazem greves, qualquer dia - querem lá ver? - até fumam...
Os seus filhos são todos uns anjos de asas brancas e uns génios incompreendidos.
Cada vez os pais têm menos tempo para os filhos e, por isso, cada vez mais os filhos são educados pelos colegas e pela televisão (pelos jogos, pelos filmes, etc.). Não têm regras, não conhecem limites, simples palavras como "obrigada", "desculpe", "se faz favor" são-lhes mais estranhas do que um discurso em Chinês - e há quem chame a isto liberdade.
Mas a isto chama-se violência. Aquela que não conta para os estudos "científicos", mas aquela da qual um dia, de repente, rompe a violência a sério.
E então em estilo filme americano.
Com tiros, naifadas e o mais que houver.

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

As 12 palavras favoritas

Então, seguindo a cadeia que a minha querida Mood me destinou, aqui vai:

Arte - é a palavra que mais adoro. Devido à sua ambiguidade e por abarcar coisas que envolvem o meu trabalho e a minha terapia de vida.

Esquizóide - porque, finalmente, posso dar um nome ao estilo comportamental de uma pessoa muito-muito próxima.

Cinéfilo - porque sim, deriva da palavra cinema (a qual venero também).

Híbrido - não da parte dos carros, mas da parte da biologia.

Insustentável - é uma palavra que utilizo bastante, principalmente no que se refere agora à implementação do modelo de avaliação para os professores.

Independentemente - adoro-adoro!

Literatura - a minha profissão de sonho seria estar rodeada de livros. Literatura foi a palavra que mais escrevi em toda a minha vida, associada a (ilustração infantil).

Senhora ou Senhor - gosto de apelidar por senhor/a as pessoas que não conheço, independentemente de praticarem boas ou más acções. Apanhei o hábito de dizer esta palavra através de uma amiga. Tenho este "tic" - imitar as palavras que os outros utilizam.

Piursa - Acho um piadão e utilizo. Alguém me sabe dizer se esta palavra existe?

Feedback - Estou sempre à espera de um, seja num email, seja num sms. Acho falta de educação quando as pessoas não respondem.

Dissidente - não sei porquê.

Bicla - acho uma palavra engraçada, mas não utilizo muito.